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O lápis que vê

O lápis que vê

26 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #62

Ana Isabel Sampaio

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Esta é realmente a altura de escolher: 

...queremos manter o que está ou queremos construir melhor? 

Isto aplica-se a tudo e o que me inspirou hoje foram especialmente as condições do mercado de trabalho:

...vai-se exigir efetivamente melhores condições? Resistir à precriedade dizendo não e denunciando? Ou vai-se continuar a cumplicidade baseada no medo?

Vamos ser cidadões informados, ativos cada vez mais unidod no sentido de sociedade ou vamos deixar as coisas continuarem a estar como estão ou serem piores? 

Percebemos realemente as prioridades e o que é impiortante dnestes últimos meses?

Espero que sim. E por muito que vozes gritem em resistam a isto, aquilo que vou vendo diz-me que sim, que percebemos. 

22 de Junho, 2020

Gentileza disruptiva | Disruptive kindness

Ana Isabel Sampaio

O derradeiro ato de rebelião é a compaixão consistente.

Queres mudar o mundo?

Sê compassivo.

E sê especialmente gracioso e gentil para com aqueles que nos ensinaram que não merecem e aqueles que, efetivamente ou aparentemente, não merecem compaixão.

 

The ultimate act of rebellion is consistent kindness.

Want to change the world?

Be compassionate.

Be specially gracefull and kind to those that society taught where the less deserving and to those who you think don't deserve compassion.

19 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #61

Ana Isabel Sampaio

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Resumo de 2020:

Fogos australianos

Quase 3º guerra mundial

Pandemia

Quarentena

Kim Jong-un morreu, mas afinal não 

NASA declara existência de ovnis (a coisa está tão louca que ninguém ligou)

Violência de género (nada de novo aqui)

Violência racial (nada de novo aqui)

Protestos a nível mundial black lives matter

China quis proibir a homenagem anual ao massacre de Tiananmen, as pessoas foram homenagear na mesma

Reabertura do caso Maddie (só faltava mesmo a Maddie aparecer - ai que agora pareceu humor negro demais)

Portugal teima em cismar que cá não há racismo (nem sexismo)

A crise humanitária no Iémen a pior da história

Surto de ébola

Ufa, sinto uma gota de suor a escorrer pela testa e ainda nem cheguei à parte da poluição e sustentabilidade do planeta, e dos  recursos…

Mas acho que perceberam o meu ponto…

18 de Junho, 2020

Oh não!!

Ana Isabel Sampaio

Cópia de Copy of Copy of Copy of Copy of Cópia d

 

Sempre tive uma relação complexa com a espiritualidade. Inicialmente, porque a religião era a única fonte a que tinha acesso e acabando por sempre me movimentar entre períodos de grande crença e exploração espiritual, e períodos de total ceticismo. Hoje, tento conciliar os dois juntando um pouco de religião, ciência, literatura, espiritualidade e exoterismo, áreas que fui investigando e experimentando.

A espiritualidade é uma experiência muito pessoal. Por isso, deixo aqui os meus dois cêntimos sobre o assunto, que sirva, pelo menos, para levantar algum questionamento.

Começo com uma afirmação polémica: a maioria dos produtos da espiritualidade são inúteis ao mundo e às pessoas.

Vou-me focar dois pontos para organizar ideias: autocuidado (que vai servir para falar de um nível mais pessoal) e luz e boas vibrações (para falar do mundo e a um nível mais coletivo).

 

 A noção de autocuidado está a ficar comodista. Arranjam-se desculpas para adiar problemas, para ignorar pessoas, para evitar situações, tudo sob o mote: a energia não está a vibrar ou algo do género, só porque não se tem coragem para resolver.

Autocuidado nem sempre é um banho de espuma e deixar de fazer as coisas, porque não apetece.

Às vezes, é fazer aquilo que não se tem vontade quando já se está cansado, mas sabemos que tem de ser feito. É organizar as tarefas para não nos sentirmos assoberbados. É ter as finanças controladas em vez de comprar coisas sempre em nome do: eu mereço (e fazer disso uma regra). É ir ao ginásio mesmo quando se tem preguiça. É ter persistência e não arranjar desculpas quando as coisas ficam mais difíceis. Porque é aí que a diferença é feita.

Autocuidado não é impingir a nossa opinião a toda a gente, só porque achamos que temos esse direito ou achamos que temos mais razão que a outra pessoa ou (e este é o meu favorito): “tenho de dizer para ficar bem” - quando na verdade só é só tentar fazer a outra pessoa sentir-se culpada com o nosso ponto de vista, muitas vezes não solicitado. Há uma diferença entre comunicação saudável e sobrecarregar o outro com coisas que temos de lidar, primeiro, a nível individual.

Às vezes, autocuidado é sim um banho de espuma e mandar tudo f**** durante umas horas, ou então ver vídeos relaxantes de slime porque desliga o cérebro.

Não vale a pena seguir cegamente uma coisa só porque nos traz um falso conforto ou porque parece ter muita lógica, bastando olhar duas vezes para perceber o que é só facilitismo.

O trabalho interior é importante: lidarmos com os nossos medos, traumas, bloqueios, situações. Cuidarmos do nosso corpo e mente. Fazer terapia.

É importante também perceber quando estamos a beber do próprio veneno, quando as coisas, em vez de serem uma espiral são um círculo. Perceber quando nós somos a toxicidade, para nós e para os outros.

A espiritualidade não é um passaporte para uma vida em linha reta, em que todos os problemas deixam de existir. Entristece-me e irrita-me ao mesmo tempo ver pessoas em ciclos infinitos de frustração e repetição.

Está tudo bem, quando até não está tudo bem. É preciso aceitar o bom com o mau, para misturar e fazer algo melhor.

Espiritualidade e autoajuda é modinha. Muito a favor, porque isso significa que há um interesse cada vez maior. Há, no entanto, que separar o trigo do joio. E ter muita noção e bom-senso. Não falta gente a aproveitar-se da fragilidade alheia e gurus de ego insuflado.

Mas – been there, done that e, por isso, escrevi tudo isto, porque acho que foram erros que cometi e acho que é na troca de experiências que avançamos.

 

Vamos então à segunda parte: enviar luz e boas vibrações…

Luz, Amor e boas vibrações são sim importantes, mas de que servem se não ancoramos em ações? Se decidimos não fazer parte do mundo, porque há coisas que não gostamos?

Que infantilidade é essa que escolhe fingir (sim fingir) que as coisas más não existem e faz virar a cara ao que precisa do Amor e da luz, mas também da nossa mão? Que faz virar a cara quando se ouvem coisas ofensivas sobre temas variados e assim deixa perpetuar opressões veladas através de silêncios complacentes?

 Que diferença há entre essas atitudes e as das beatas que vão à igreja e depois são egoístas no dia a dia?

Não há. É só uma capa diferente, porque a essência é a mesma.

Que conforto egocêntrico permite que se faça isso?

Luz, Amor e boas vibrações servem de quê se não fazemos o trabalho prático?

A espiritualidade sem ancoramento prático é inútil. Condena as pessoas e o mundo a um progresso lento.

 

Autocuidado e justiça social são componentes importantes do bem-estar geral. Não deixem que uma indústria, com segundas intenções, desvie do que é a verdadeira espiritualidade e continue a alimentar sistemas opressivos.

Façam o trabalho espiritual de autoajuda, mas estejam também no mundo. É um bocado como na escola, não adianta só saber a matéria se não soubermos resolver o teste.

 

Artigos que podem achar interessantes. Podem também dar uma volta pelo blog, porque falo bastante sobre estes temas...

https://caminhopadma.wordpress.com/2019/12/01/snobismo-espiritual-eu-sou-mais-espiritual-que-tu/?fbclid=IwAR1O6kBXdztcvmPdqgM-LytHNij6q6gxgadPGU1rUbh0mN1yOXbOue8nrJg

https://visao.sapo.pt/ideias/2019-10-27-O-mindfulness-e-a-espiritualidade-do-capitalismo/?fbclid=IwAR3qdO2PEHxNSS1Zi5QcSMYdHSjWGlSlBjTxypLcHgh2KfkziJwZQbjf_2A

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/07/cultura/1517989873_086219.html?ssm=FB_CC&fbclid=IwAR3b2s-aYgimailXdlUUYDXpDt6qnfjNzf5p3G3AEAyqgVGTB0Wdxro1btM

https://olapisqueve.blogs.sapo.pt/a-otimizacao-pessoal-ou-o-extenuante-75412

https://olapisqueve.blogs.sapo.pt/a-distancia-confortavel-70353?fbclid=IwAR17udpQa7LtyqQx-OdOL6IqOan7XTA_rxr7RcR4ds27VnXsEnsQqZlV_Lg

https://olapisqueve.blogs.sapo.pt/humanidade-esse-projeto-inacabado-83362

17 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #60

Ana Isabel Sampaio

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Às vezes, achamos que as vozes da ignorância são mais e gritam mais alto, mas é mentira.

É só porque as vozes do bom senso tendem a ser mais discretas, porque têm… bom senso. Mas corre-se o perigo de achar que são menos ou estão mais isoladas. Por isso, é preciso, cada vez mais, usarmos a nossa voz - para construir pontes, diálogo e entendimento.

16 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #59

Ana Isabel Sampaio

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Ninguém, no seu juízo perfeito, nem as próprias páginas da história consideram Hitler um herói,

nem Pinochet,

nem Ceauşescu,

nem Estaline,

nem Franco,

nem Salazar (se bem que alguns ainda acham que ele foi mais bonzinho que os outros),

nem Mao Tsé-Tung,

nem Kim Jong-un,

nem Pap Doc,

nem Mussolini,

nem Videla,

nem Haile Mariam,

ntre muitos outros ditadores (e só fui aos do século XX e XXI, alguns ainda vivem ou morreram muito recentemente).

Então porque teima tanta gente em credibilizar e propagar ideologias da mesma natureza? É altura de aprender com a história e deixar a mera sede de poder e falsa segurança que a separação de quem é diferente traz. A Europa e o mundo ainda lambem feridas profundas ao mesmo tempo que criam novas. A crise dos refugiados é um exemplo claro disto. A destruição do meio ambiente outro…

Isto quando a pandemia e o confinamento pareciam trazer à tona uma nova consciência e forma de viver e, no entanto, muitos se apressam a voltar ao que era não fazendo a ponte para esta novo mundo possível, ainda não perfeita, mas mais amigável para todos.

15 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #58

Ana Isabel Sampaio

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A televisão, no geral, mas os canais abertos em particular, são a consequência de questões estruturais.

Sim, hoje vamos voltar a falar de educação. Parece que me estou sempre a repetir. Mas parece que não chega.

Trabalho na área da educação há pelo menos doze anos. Os problemas continuam a ser mais ou menos os mesmos. Ninguém gosta de ir à escola: nem alunos, nem professores nem funcionários. Há um problema estrutural que toda a gente reconhece, mas que todos falham em adereçar.

Durante a quarentena, ainda tive esperança, mas começo a ver outra vez as vozes desesperadas pela volto ao normal que todos criticavam. Será que não pode haver um meio. Será que não podemos tirar um tempo para olhar para tudo com olhos de ver e reformular o que precisa de ser reformulado? É que a forma como rapidamente tudo foi posto em marcha em pouco tempo, leva-me a crer que é possível.

A questão da cultura (ou falta dela) e da precaridade dessa área é fruto de uma educação que privilegia umas áreas em detrimento de outras, como se essas fossem mais preciosas. Mas o objetivo superior da cultura é a elevação da pessoa e, como isso não dá dividendos rápidos, é então desvalorizado. O resultado: uma civilização pobre. Uma sociedade trivial e vazia. Pessoas desinteressantes.

https://olapisqueve.blogs.sapo.pt/the-wall-podemos-falar-de-educacao-26852

https://olapisqueve.blogs.sapo.pt/admirados-com-a-abstencao-61399

 

13 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #57

Ana Isabel Sampaio

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É difícil parar para analisar tudo o que se tem passado e vai continuar a passar este ano. Muito porque, em termos de sociedade, temos pouco o hábito de refletir sobre as coisas.

Digo muitas vezes que assuntos que causam polémica ou levantam muitas vozes em lados opostos são assuntos que precisam de ser discutidos, mas discutidos em termos de debate. Recentemente percebi o quanto a palavra discussão é mal conotada. Falava com os meus alunos e disse-lhes que estava a gostar da discussão que se estava a gerar entre eles. Muito atrapalhados, tentaram desculpar-se e explicar que não estavam a discutir e não estavam zangados. Claro que eu não estava chateada com eles, mas o facto é que, estão tão pouco habituados a que lhes deixem tempo para debate entre si, que entenderam o meu comentário como negativo.

Falta falar sobre os assuntos.

Falta ouvir sobre os assuntos.

Só porque uma coisa não é problema para mim, não quer dizer que não seja questão para outros.

É fácil analisar as coisas superficialmente. Aliás, é o que mais se faz. Se esse não fosse o caso, não teríamos a chorrilho de disparates ditos (e feitos) de diversas figuras que, têm sim, responsabilidade pública.

A hipocrisia ainda reina pela falta de capacidade de autoanálise, da falta de tirar a cabeça da areia e olhar para a própria merda (ainda tentei outras palavras, mas merda é mesmo a que expressa melhor a ideia).

Desresponsabilizamo-nos a nível pessoal de uma série de coisas que são sim responsabilidade nossa. Caso isso não acontecesse, não teríamos a quantidade absurda de máscaras a bailar ao vento quando a questão climática e da poluição foi tema central durante toda a quarentena.  Desresponsabilizamo-nos dos nossos hábitos de consumo (artigo), da nossa obrigação de nos informarmos sobre as coisas antes de opinarmos como se as nossas opiniões fossem factos, falamos com certezas demais de realidades que não conhecemos.

Achamos que as instituições têm obrigações para connosco, mas na hora de exercermos direitos e deveres fundamentais, excluímo-nos das decisões.

E por outro lado, há situações onde aceitamos responsabilidades e condições que não dependem de nós (pelo menos não a larga escala). Achar que grandes empresas e organismos públicos (basta passar os olhos por concursos de juntas de freguesias e camaras municipais) não têm obrigações e até fazem um favor, porque dão emprego a muita gente, emprego precário que alimenta desigualdades e situações extremas, não só de dificuldades das famílias, mas de stresse, cansaço, doenças mentais e físicas, é uma falácia.

Quando não paramos dez minutos a tentar perceber melhor as coisas estamos a desresponsabilizarmo-nos. Quando nos exaltamos porque a nossa bolha de conforto foi levemente afetada estamos a contribuir para a desinformação. Quando julgamos sem saber estamos a contribuir para a exclusão. Quando olhamos para o lado estamos a contribuir para a opressão, que vem de muitas formas.

A falsa sensação de segurança que acomete uma parte da população é só isso: falsa. Porque se alimentamos um sistema que usa as fragilidades, mais cedo ou mais tarde calha a todos, e aí não foi o sistema que falho, porque ele funciona dessa forma, fomos nós que preferimos assim sendo reacionários e velhos do restelo.

Vozes que se levantam contra o movimento black lives matter eram muitas das mesmas que se levantaram contra o movimento me too, que se levantam contra tudo o que ameace o status quo. No entanto, criticam constantemente tudo o todos. Não se pode querer uma coisa e o seu oposto.

09 de Junho, 2020

Pensamento aleatório despregado #56

Ana Isabel Sampaio

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Pelos vistos andam por aí políticos brancos, homens a dizer que não há racismo em Portugal. Também devem achar que não há machismo nem sexismo, isto porque nunca lhes aconteceu, logo deve ser verdade.

Aliás, nem em Portugal nem no mundo, é obviamente um exagero e uma teoria da conspiração das pessoas que vão para manifestações por sociedades mais justas e se juntam aos magotes para apanhar o vírus. Deviam antes ter ido para Fátima, que toda a gente sabe que o vírus, mal sente a fé, começa a espumar-se e explode. Isso ou ter ido para um shopping que o santo consumismo também protege.

Será que ainda não percebemos o quanto as nossas vidas são cheias de coisas irrelevantes e tediosas?

Está na altura de tirar os óculos cor-de-rosa com que muita gente vê o nosso país: quer a nível da atualidade, quer a nível da história (não, o nosso colonialismo não foi mais simpático, nem a nossa ditadura mais branda). Também está na altura de toda a gente ser mais ativa politicamente. Tudo, absolutamente tudo à nossa volta é fruto de decisões políticas, parem de achar que não é convosco. Temos de parar com as analises simplistas das coisas. Desculpem estragar o vosso sonho, mas o mundo não vai melhora só a desenhar arco-íris e pensar positivo. É importante agir, sem ação não há mudança, não há evolução. Saiam, por favor, da vossa bolha dourada de ilusão. 

Não é o grito dos maus que me preocupa, mas o silêncio dos bons, já dizia King, tantas vezes citado só quando convém. E os bons estão calados há muito, calados e apáticos demais. Não deixem a cegueira e o preconceito andarem à solta sem resposta, temos exemplos históricos e contemporâneos que ignorar não dá bom resultado.  Ou acham que os direitos e liberdades onde confortavelmente nos sentamos hoje foram conseguidos canalizando prana do Universo? Sim, é preciso inspiração, é preciso meditar sobre nós e sobre o que nos rodeia, mas e o que fazer com isso? É importante analisarmo-nos, sabermos os nosso valores e olhar de frente para as nossas limitações e hipocrisias. Redefinir o nosso pensamento, as nossas emoções e tratar os nossos traumas. Ter fé e esperança e acreditar que, sim pode ser tudo melhor, não olhando para o lado e fingindo que o mal não está lá, mas arregaçando as mangas e erguendo todas as nossas ferramentas para construir aquilo que consideramos ser um mundo e um presente (futuro) melhor.

 

 

07 de Junho, 2020

Ontem: as palavras de ordem!

Ana Isabel Sampaio

Palavras de ordem de ontem: amizade, solidariedade e entendimento.

Lembremo-nos do conforto do privilégio onde nos sentamos e que nem todos se sentam no mesmo sofá. Se ser discriminada enquanto mulher é profundamente frustrante e revoltante, só posso imaginar o que é ser mulher e pertencer a uma minoria. As lutas complementam-se. Quando em pleno seculo XXI ainda temos de batalhar pela igualdade, por direitos humanos básicos para todos, pela sustentabilidade do nosso planeta, que é que isso diz de nós enquanto espécie?

Lembremo-nos do que foi preciso lutar e da importância de exercer a cada dia os direitos conseguidos, para que não sejam abafados nos berros do fascismo crescente. Enquanto houver uma pessoa que seja a ser oprimida, somos todos oprimidos.

 

Yesterday's slogans: friendship, solidarity and understanding.

Let us remember the comfort of the privilege where we sit and that not everyone sits on the comfort. If being discriminated against as a woman is deeply frustrating and revolting, I can only imagine what it is like to be a woman and belong to a minority. The fights complement each other. When in the 21st century we still have to fight for equality, for basic human rights for all, for the sustainability of our planet, what does that say about us as a species?

Let us remember all the fights that those who came before us had to fight and the importance of exercising our rights everyday day, so that they are not drowned out in the screams of growing fascism. As long as there is one person who is oppressed, we are all oppressed.

E claro, o meu... (and my own).