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O lápis que vê

O lápis que vê

27 de Março, 2019

O caminho "seguro"

Ana Isabel Sampaio

Para aquelas pessoas que escolhem o caminho ”seguro”, que seguem o que é lógico e fácil, que ignoram e abafam o seu coração e a sua intuição, que sabem, mas acabam por não fazer. Boa sorte a lidar com as consequências disso. E não estou a dizer isto de forma irónica (embora parecesse) desejo mesmo boa sorte, porque o caminho é bem mais difícil… Consertar esses estragos exige mesmo coragem (porque vamos ser honestos, essas escolhas não serve pois não? Não é um caminho onde cresçam flores e alegria pois não? Não traz paz e conforto, pois não? O preço de seguir o caminho mais fácil, obvio, ou o que quer que seja o nome que se lhe dá, é que não há descanso…

O caminho do coração traz paz (mesmo quando as decisões são difíceis).

25 de Março, 2019

Feminismo é mesmo a solução?!

Ana Isabel Sampaio

Não acredito em separação. Não acho que o futuro seja uma espécie de distorção do patriarcado (ou da cultura machista) em que de alguma forma as mulheres se superiorizam aos homens.

Também sei que o feminismo, na sua génese e nas suas intenções foi muito distorcido. Porque estamos todos a aprender, aprender após tempo demais de deformação do que realmente é real no que é ser mulher e ser homem (que deixo sempre bem claro, nada tem a ver com escolhas físicas, aparência, género, orientação sexual ou qualquer escolha de cariz pessoal).

Não. Não podemos cometer o mesmo erro de separar, julgar, ostracizar, humilhar e enfiar em caixas de ideias ultrapassadas e que claramente não resultam.

Acredito em união, acredito na diferença. O caminho é a equidade: oportunidades iguais dentro da diferença.

Acredito na escolha pessoal e consciente que cada um faz sobre o seu caminho.

Não me venham dizer que homens e mulheres são iguais, porque não são. Não me venham dizer que as mulheres são todas iguais porque isso é desdenhar.  Não me venham dizer que os homens são todos iguais porque é mentira. Estas, bem como todas as generalizações são humilhantes para quem as faz e desempoderam quem as recebem.

Temos de chegar a um balanço saudável. Antes disso acontecer. Lamento, mas toda a raiva e repressão feminina enlatada vai ter de sair. Foram muitos séculos… Mas, no meio disto tudo, temos de parar para pensar se queremos cometer os mesmos erros. E não, não queremos, acho que toda a humanidade tem isso bem claro.

A energia saudável, o respeito qualquer que seja a religião, orientação sexual, qualquer que seja o passado, qualquer que sejam os erros cometidos, tudo pode ser remendado… com tolerância, com paciência, com Amor, com olhos de ver e coração a sentir.

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