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O lápis que vê

O lápis que vê

30 de Dezembro, 2018

2018: um ano em que perdi a esperança, mas ganhei a fé...

Ana Isabel Sampaio

O que foi este ano?

Para onde foi?

O que fez?

De todos estes últimos quatro, foi sem dúvida o mais transformador. Melhor, acho que foi um culminar de tanto tempo de interiorização e caminho. De uma vida...

Acho que ainda estou um bocado zonza com tudo o que aconteceu

Foi um ano de morte e renascimento. De aprendizagem, de culminação. Foi um ano de coisas belas e choros profundos.

Um ano de coragem. De enfrentar demónios e realidades. Um ano de humildade

Um ano em que fiz de mim a minha melhor amiga. Um ano de humildade e compaixão.

Um ano em que perdi a esperança, mas ganhei a fé.

Foi uma ano de altos e baixos. Baixos que roçaram o traumático e altos maravilhoso. Mas acima de tudo foi um ano de pessoas, de pessoas que me encheram o coração. A melhor prenda do ano foram as pessoas. As que conheci e vão ficar para sempre, as que saíram e voltaram e entrar na minha vida, as que vieram só de passagem, às que estão sempre.

Por isso este ano é dos sítios que vi, das aventuras que vivi e das pessoas que enchem o meu coração, que me fazem explodir de Amor, alegria e doçura.

A passagem de ano é um marco simbólico. Pois que seja o símbolo de coisas auspiciosas.

E como o bom humor é sempre o melhor remédio, deixo alguns memes que fui guardando e que representam mais ou menos o que foi este ano para mim (um bocado dramáticos, mas engraçados, porque quando nos conseguimos rir é porque estamos a curar).

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27 de Dezembro, 2018

Doçura

Ana Isabel Sampaio

A doçura não implica que se seja parvo. Como se para ser doce, vulnerável e bom, seja também condição ser submisso, ou algo do género. Ser bom é diferente de ser bonzinho. E à vontade não é à vontadinha. A doçura implica força, a vulnerabilidade implica estar tão ciente de si mesmo e ser verdadeiro.

A gentileza é uma forma de vida.

O Amor é uma forma de vida.

Mas não vale a pena ser ingénuo e achar que todos vão entender quando mostramos os nossos limites. Porque as pessoas têm um mau hábito de os testar e depois ficar zangadas ou chateadas ou tristes quando percebem que ser doce ou gentil não é um convite a ser capacho.

Em jeito de conclusão: temos pena.

19 de Dezembro, 2018

Nem um raio de sol...

Ana Isabel Sampaio

O sol já se esconde por detrás do nevoeiro cerrado ao fundo do mar, na linha do horizonte. Todas as horas que passaram pareceram intermináveis. Um marasmo de tédio organizado que vem sempre impreterivelmente neste dia de minutos longos. Nem um raio de sol tocou a minha pele nesta tarde.

19 de Dezembro, 2018

Pensamento aleatório despregado #21

Ana Isabel Sampaio

Pensamento aleatório despregado.jpg

 

Haverá coisa mais útil neste mundo do que um lápis? O lápis serve para escrever. Só com esta frase estaria tudo definido. A premissa justificada de forma irrefutável. Serve para escrever e tudo faz sentido.  O mundo fica no lugar, gira em perfeição ou rotação como preferirem. Basta dizer : o lápis serve para escrever e tudo …

 Ps - o pensamento aleatório despregado vai ser importado do outro blog e a numeração vai continuar e não recomeçar.

16 de Dezembro, 2018

E se?

Ana Isabel Sampaio

O medo da mediocridade, da medianidade (não se esta palavra não existe do modo como eu a emprego, mas eu uso muito quando quero dizer que as pessoas se contentam em ser medianas).

Ninguém quer ser medíocre, ninguém quer ser mediano. Mas então qual é a relação? Se eu não quero ser, só tenho de me esforçar. Certo? À partida sim. Pelo caminho é que as coisas podem ficar mais complicadas.

É aqui que entra o medo de falhar. Esse medo de falhar que nos suaviza inutilmente. Esse medo de falhar que faz das nossas tentativas meros esquissos das nossas reais potencialidades. Esse medo de falhar que nos faz agarrar ao desperdício, ao mediano, ao mau. Que nos faz apegar-nos a coisas superficiais em vez de mergulhar fundo.

O medo do que se perde… ou se pode perder.

Quantas vezes nos agarramos a ideias ao status quo, ao que nos habituamos e moldamos a nossa vida, e as nossas expectivas, e desejos só porque é esperado?

Quantas vezes mudanças batem à porta e resistimos até tornar o nosso próprio caminho num inferno?

Quantas vezes nos deixamos deslumbrar por brilhos foscos e nos perdemos no caminho da nossa luz? E a nossa não é igual à de mais ninguém. Não tem de obedecer a regras ou padrões. Não tem de caber em caixas de papelão que enformam, mas que basta alguma água, um corte, um vento mais forte ou um valente pontapé para que se comecem a desfazer...

Então deixemos as caixas e os medos. O apego. Se estiver mau ou mal recomece-se. 

15 de Dezembro, 2018

Confiamos? | Do we trust?

Ana Isabel Sampaio

Na confiança não há muito a dizer sobre como é que ela funciona. Ou se confia ou não se confia. Não se pode dizer que se confia, não se pode forçar que se confia, não se pode querer confiar.

Ou se confia ou não se confia.

 

There not much to say about trust or the way it works. We whether trust or we don't. One can not say it trusts, one cannot force to trust, one cannot just mereluy want to trus.

One trust or one don't.

14 de Dezembro, 2018

A felicidade de onde vem? | Happiness where does it come from?

Ana Isabel Sampaio

A felicidade é uma busca interna.

Quem a procura fora de si jamais a encontrará.

Essa busca, só depois se manifesta à nossa volta, no nosso mundo palpável.

Isso significa levantar camadas e camadas de arrependimentos, medos, traumas, acontecimentos e, sobretudo, condicionamentos, até conseguirmos chegar a este ponto e esta conclusão.

Depois de encontrada essa felicidade no nosso interior, o que se manifesta no mundo físico não são meros complementos, são os frutos da nossa exigência. Já não é qualquer coisa que nos satisfaz.

É uma felicidade de alma.

E essa felicidade é muito diferente daquela felicidade mundana que nos foi sendo vendida…

 

Happiness is an inner quest.

Whoever looks for it outside of oneself will never find it.

Only then thi quest manifests itselfall around us, in our palpable world.

This quest means digging layers and layers of regrets, fears, traumas, life events and  conditioning so we can get there.

Once this happiness is found within, what manifests in the physical world is not mere complements, they are the fruits of our demand. Not just anything can satisfy us after that.

It is a happiness of soul.

And that kind happiness is very different from that worldly happiness that was being sold to us ...

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