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O lápis que vê

O lápis que vê

26 de Junho, 2018

Obrigada ou o caminho até aqui!

Ana Isabel Sampaio

Quantas vezes falhamos em parar, olhar à volta e agradecer? Para mim tem sido tema de pensamento nas últimas semanas. Melhor dizendo hoje. Confusos? E também estava.

Estas últimas semanas têm-me feito pensar sobre os últimos anos. De toda a mudança (interna) de tudo o que aconteceu de todo o caminho. E de repente vi-me em mãos com questões/padrões e bloqueios que achei que já tinha resolvido. Até que ontem, tudo o que me diziam me deixava num estado de sensibilidade extremo. Hoje, já consigo observar esses estados com alguma clareza e distanciamento (perceber o que está a acontecer, sentir e não me apegar demasiado a dar significados).

E como chegamos até hoje e ao título deste artigo? Muito fácil.

Todos estes pensamentos de de perfecionismo, medo de errar… pensava eu, vinham de um padrão de autossabotagem, de medo do próprio poder (este tema que dava todo um outro artigo), mas hoje “caiu-me a ficha” e percebi que toda esta preocupação vinha era da falta de reconhecimento. Estive sempre tão preocupada com: cheguei até aqui, vamos ao próximo passo, que nunca parei para agradecer tudo o que já consegui, todo o caminho (e que não foi nada fácil em algumas ocasiões) construído, todo o progresso alcançado. Ainda bem que não estamos sozinhos e há pessoas que nos sentam e nos dão um banho de realidade de vez em quando 😊 embora às vezes precisemos de quase uma semana para chegar lá 😊.

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É muito importante de tempos em tempos, diria até todos os dias, tirar um tempo para agradecer, para olhar em volta e olhar para dentro e perceber o progresso (por vezes, muito maior do que o imaginado) para tirar peso e perceber a leveza do mundo, todas as coisas maravilhosas que temos à nossa volta e o nosso próprio milagre.

Agradecer por tudo o que se tem e tudo o que nos aconteceu (que por vezes exige um grande exercício, especialmente quando se fala de coisas menos boas) é um "game changer", muda toda a perspectiva. Libertamo-nos da ideia de que as coisas poderiam ter sido/ acontecido de forma diferente é fundamental. Tudo a aconteceu da forma perfeita para o nosso crescimento. 36176825_1626778350763912_8818663586449588224_n

Imagens: Pinterest

18 de Junho, 2018

To let go

Ana Isabel Sampaio

Às vezes é preciso tomar decisões que não são fáceis. Uma delas é “deixar ir” pessoas de quem gostamos, às vezes mesmo mesmo muito.

Há alturas que temos de arranjar maneira de fazer as pazes com verdades que nos custam. Uma delas é que podemos significar quase nada para alguém que significa muito para nós (eu sei, é duro, muiiiito duro, até porque podemos e tendemos a fazer perguntas erradas).

Tem de haver uma altura em que tomamos essa decisão de deixar ir (os ingleses têm sempre expressões de que gosto muito neste caso: to let go, até há um poema sobre isto que publiquei há um tempo, quando eu própria tomei essa decisão). Não é fácil e o que vem depois também não, mas é preciso… Porque a verdade é que nós só temos controlo sobre o que fazemos e sentimos. Nós só temos a nossa versão da situação é verdade, mas é com ela que temos de tomar de viver. Ninguém está certo e ninguém está errado é só aceitar a realidade como ela é, não quer dizer que seja fácil, mas muitas vezes é a decisão mais saudável naquele momento.

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13 de Junho, 2018

Quando eliminamos as distrações, o que fica?

Ana Isabel Sampaio

Quando eliminamos as distrações, o que fica? Só fica o que é verdadeiramente essencial.E isso é libertador.Tenho a sensação que liberdade é muitas vezes confundida com libertinagem, quando são o oposto.Liberdade implica lealdade. Liberdade não pode acontecer onde não existe confiança em nós e nos outros, no mundo e em Deus (ou o que quiserem chamas, são vários nomes para a mesma energia).E onde não existe confiança, não existe paz.E só há uma maneira de confiar, é confiando. Sem mas ou ses.Eu escolho sempre confiar. Se escolhemos confiar, não podemos pôr condições. Ou confiamos ou não confiamos, não há meio termo.

11 de Junho, 2018

Polaridades

Ana Isabel Sampaio

Vivemos num mundo regido por algumas leis e uma delas é a Lei das Polaridades – masculina e feminina. Estou a falar de energias não de géneros. A forma mais vulgar deles se manifestarem é claro em homem e mulher, mas não é linear, porque nalguns casos não é assim. Também é importante salientar que todos temos as duas polaridades em nós, uma é mais dominante.

A polaridade feminina é a polaridade criativa e a masculina a polaridade da ação.

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Ora, com todas as mudanças, estas polaridades estão em ajuste. A mulher nas ultimas gerações teve de assumir uma energia mais masculina, para poder sobreviver e a polaridade masculina que é a provedora ficou sem saber o que fazer. Vá, já estou  a ouvir uns é bem feito… 😊 Pois, não é bem feito nada.

As polaridades têm de encontrar o seu poder e expressão no mundo segundo a sua essência, senão há desequilíbrio.

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09 de Junho, 2018

Suicído

Ana Isabel Sampaio

O suicídio é um tema que tem surgido não só nos últimos tempos com casos mediáticos, mas também como tema de um grupo de amigos mais ligado às terapias holísticas e à espiritualidade (que tem uma visão muito mais abrangente das doenças).Temos muitas vezes, enquanto sociedade de nos perguntar se realmente vemos as pessoas, se vemos os seus pedidos discretos de ajuda.Não é fácil.A depressão e doenças mentais são terrivelmente mal-entendidas e coisas como: “Depressão? Não tem é que fazer.” Podem ser flechas de dor a quem já está a sofrer e, muitas vezes, não entende porquê.Por isso, acho que o mínimo que podemos fazer é tentar sempre ser o mais gentis possível com toda a gente, porque, como diz Wendy Mass: todos estão a travar uma batalha da qual não sabemos nada. Não sabemos quando um sorriso ou um gesto ou uma palavra pode mudar o dia de uma pessoa ou restaurar uma esperança perdida.Em modo final, para todos: se precisarem, estou só a uma mensagem de distância. Olhem para o vosso coração, aquela pessoa com quem vos apetece falar, falam, pode ajudar-vos.Já agora a linha SOS Voz Amiga está a precisar de voluntários para quem estiver interessado e deixo aqui também o contacto: http://www.sosvozamiga.org/